Dr. Walquires Tibúrcio é um grande guapeense, desses que honram a família, a cidade e o país onde nasceram. Filho de Guapé, recentemente autografou seu livro de crônicas/memórias sobre a sua terra.
Uma gratíssima surpresa, ao receber seu telefonema na ultima semana, me informando que iria me enviar um exemplar, com dedicatória, de sua mais recente obra.
Com o seu conhecimento (dele) transcrevi abaixo parte da mensagem confirmando o envio, primeiro porque é uma oportunidade para você, um Avila, ter a oportunidade de por exemplo adquirir o referido livro, que inclusive tem seus valores repassados à APAE de Guapé e segundo porque, no segundo parágrafo abaixo ele homenageia, de maneira muito elogiosa e generosa o nosso patriarca, Zé Lau.
Como ele(meu pai) ficaria lisongeado se estivesse aqui para ler essas linhas tão edificantes!
Segue o texto
Wenceslau, boa noite. Postei hoje o livro endereçado a você.Espero que leia até o fim pois é sabido que de livro ruim só se lê as primeiras páginas. Voce verá que é um modesto trabalho, sem pretensão literária ou de se fazer história de nossa terra. Em “ Dois dedos de Prosa” explico a singeleza do que pretendi fazer: “ Comecei a passar para o papel um e outro fato da vida da cidade para que os mesmos não caíssem no esquecimento. Fui retratando os tipos populares que povoaram a minha infância, escrevendo os casos que a oralidade faz circular e que se não registrados vão se perder no tempo. Ficarei muito feliz se essas despretenciosas páginas servirem ao menos para evocar a saudade dos guapeenses para as suas coisas e sua gente e para que a nossa terra não seja “apenas um retrato na parede.”
Li ( reli) as memórias de seu pai. Já havia lido há muito tempo, só que agora a leitura foi mais atenta, e mais compreensível dado as intervenções explicativas feitas no texto. Que documento valioso. Impressionante pela riqueza de detalhes, pelas minúcias e sobretudo pela extraordinária memória de seu pai. É sabido que quase sempre na velhice as pessoa vão perdendo a memória recente mas conservam intata a memória remota. No seu diário isso não ocorre, são lembrados com absoluta nitidez tanto os fatos longevos como os mais recentes. Quando fala dos primórdios de Guapé, de sua fundação, elencando fatos de 1723, ele afirma: “ Tudo que escrevi é tirado do livro antigo de meu avô.” Que livro seria esse ? Será o “Guapé-Reminiscencias” de Passos Maia ?
Um comentário:
Que bacana, de fato faz mto bem pro ego.
NINI
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