Pousada Zé Lau – setembro de 2009.
Lugares têm alma!
Porque acontece que às vezes, em certos ambientes, nos sentimos incomodados como se estivessemos sendo observados, controlados por alguem ou algo que não sabemos o que é? Existem lugares que são amigáveis, outros que nos trazem desconfortos ou mesmo que nos agridem.
Se sentir observado ou mesmo ameaçado é típico de ambientes urbanos, onde por todos os lados, existe a possibilidade de surgir alguém, até mesmo alguém que jamais gostaríamos de ver à nossa frente, como um assaltante no sinaleiro! Ambientes urbanos são "não-lugares", lugares sem alma, onde não se planta raizes.
A distância que nos separa de Minas ajuda-nos a nos aclimatar, por entre montanhas e vales, até atingirmos aquele estado (de espírito) das pessoas que por lá vivem. Quando descemos de nossos carros, em Guapé, nossas mentes já se encontram adaptadas à calmaria de uma cidade de interior com suas gentes pacatas e tranqüilas. Para nós, que viemos daquelas terras, é muito fácil nos integrarmos rápido ao ambiente e ao ritmo locais.
Alguns lugares são verdadeiros refúgios e a Pousada Zé Lau também pode se tornar um. Mas o que entendo por refúgio, senão o lugar onde chegamos, nos desfazemos de nossas coisas e logo nos integramos ao ambiente, simples, austero mas tão acolhedor, o desconforto não incomoda e a simplicidade do lugar é atraente. Quem busca um refúgio quer segurança, quer liberdade, quer espaço, quer brisa fresca, quer barulho de cachoeira, quer se embebedar de verde, pisar em folhas secas, debaixo de arvores, quer subir na mangueira ou então tirar um cochilo à sua sombra: tudo que a Pousada Zé Lau tem a nos oferecer.
Por volta de 1800 aparecia em Guapé, no lombo de um burro, um tal de Francisco Avelino de Avila. Ninguém sabia ao certo de onde vinha e menos ainda o que pretendia. Jovem ainda, depois de algum tempo se “engraçou” com a filha de criação do “dono do pedaço”, capitão José Bernardes, que morava em uma belíssima casa a meia distância entre a Jacutinga e o Guapé. Foi a esposa dele quem doou o terreno para construir a antiga igreja matriz do Guapé. O dote da enteada eram alguns milhares (ou dezenas de milhares) de alqueires de terra que iam da Jacutinga até as barrancas do Rio Grande, descendo pelo Buracão, o Pontal inteirinho, passando perto dos Penas, Posses e chegando novamente à Jacutinga. Não demorou muito nascia o José Avelino de Avila que também se casou e da união nasceu o Wenceslau. Isto foi em 1860! No tempo de Dom Pedro Segundo, quando não existia cesariana, nem anestesia e nem antibiótico. As mulheres morriam no parto, a pneumonia matava todos que eram acometidos dessa doença e os poetas românticos franceses morriam jovem, porque era “bacana” ou melhor era romântico, na época. Quase sempre de tuberculose – a bohemia os levava à isso.
Em 1860 nascia então o Wenceslau Avelino de Avila, o mesmo que em 1949 me carregou nos braços e que, sozinho, no lombo de um cavalo, saiu do Mundo Novo e veio até Os Rodrigues para ver se não estavam deixando o Lauzinho passar frio, era agosto. Ele tinha 89 anos! Baixinho de olhos claros e espertos, ele veio a falecer menos de um ano depois, numa madrugada fria, na cidade de Guapé.
A pousada Zé Lau é um “pedaciquito” do que foi o dote que conquistou o coração e os olhos, de Francisco Avelino de Avila, o forasteiro que veio de muito longe. Nunca saiu da Familia Avila. Realmente os lugares têm alma porque são palcos de histórias. Aquela mangueira é um testemunho vivo de grande parte dessa história. Alguém conseguiria descobrir quando ela foi plantada? Fica a incumbência para as novas gerações.
Enquanto isso, cabe a todos nós, conservar, zelar, manter e melhorar aquilo que sempre foi nosso, muito, mas muito antes mesmo de nosso nascimento!
Para saber mais sobre a cidade de Guapé veja em:
http://www.mgquilombo.com.br/turismo/guape/
Law
terça-feira, 15 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Livro do papai – 5ª. Parte
Livro do papai – 5ª. Parte
Em 1910 meu pai casou com minha mãe. Nasceu a Julieta em 1911. Em dezembro de 1913 nasceu o João Lau, depois do João um nasceu morto. Em janeiro de 1916 nasceu o José Lau. Em fevereiro de 1920 nasceu o Mario, em março de 1923 nasceu o Francisco. Em 25 de junho nasceu o Antonio. Em julho de 1928 nasceu a Maria, a caçula, que morreu com dez anos. O aniversário da Mariinha era o mesmo da minha mãe. Minha mãe quando casou com meu pai só tinha 17 anos e meu pai tinha 50 anos. Meu pai era rico e minha mãe era pobre. O pai dela empurrou ela pra casar com um viúvo velho porque era rico. Minha mãe não sabia nem mesmo coar um café e ela aprendeu a fazer de tudo. Trabalhava muito. Meu pai ficou criando as duas famílias. Em 1914 casou o Augusto. A tia Quezinha entregou a Olímpia para meu pai, ela era mocinha. Ficou pouco tempo morando em casa. Minha mãe levava a gente para as festas em Guapé. Eram os Congados e a Semana Santa. A Olímpia ia junto. Ela ficou conhecendo o Zé Garcia. E deu casamento. Quando foi pra ela casar minha mãe quem arrumou tudo, meu pai nem ligou. Minha mãe deu muita roupa quente pra Olímpia. Na semana do casamento foi a minha mãe e a Olímpia a pé, me puseram em um cavalo grande com duas malas de roupas acompanhando as duas mulheres a pé. Eu era moleque. Passando na vargem, do Angola, perto da Jacutinga, a Olímpia escorregou e caiu em um poço de enxurrada e sujou tudo de barro. Foi preciso trocar a roupa para chegar em Guapé. Ficamos na casa da minha avó, no dia do casamento. A festa foi na casa do Zé Garcia. Deu muita cerveja. Quando ia abrindo as garrafas eu ia juntando as tampinhas. Meu pai nem foi em Guapé. Minha mãe fez tudo para a Olímpia, como se fosse filha dela. Minha mãe estimava muito os enteados. Mas até o Augusto falava que se meu pai casasse com minha mãe ele acabava com tudo que tinha. A Cassiana era muito “custosa”: minha mãe saiu de casa duas vezes por causa dela. Até que ela arrumou um casamento com o Zé Norato* de Capitólio. Mas eles brigavam muito. Sempre separavam e voltavam. Até que separada meu pai levou a mudança dela pra o Pihumy. Quando o marido dela morreu, meu tio Frederico (que morava em Pihumy) trouxe ela para vê o marido morto. Ficou a Guiomar “beata” (sem casar). Na passagem dos 50 anos ela casou com o Zé Garcia. Em 30 de maio de 1930 casou a Julieta com o Domingos Evaristo. Em 2 de setembro de 1933 casou o João Lau com a Geralda do Lindolfo. Em 24 de junho de 1938 eu casei com a Luzia. Ela morreu no dia 18 de outubro de 1939. Em 1942 casou o Mario com a Madalena do Antonio Caixito. Em junho de 1947 casou o Francisco com a Inês. No começo do ano de 1948 casou o Antonio com a Luzia. Em 24 de julho eu casei com a Aparecida do Antonio Evaristo. Em primeiro de junho de 1949, nasceu Lau, no Mundo Novo.
O capitolino José Norato ajudou no massacre dos ciganos, em 1918, como consta do livro “Capitólio em Prosa e Verso”, pagina 139, do ilustre Adil Rainier Alves que tive o prazer de conhecer, em Capitólio.
Em 1910 meu pai casou com minha mãe. Nasceu a Julieta em 1911. Em dezembro de 1913 nasceu o João Lau, depois do João um nasceu morto. Em janeiro de 1916 nasceu o José Lau. Em fevereiro de 1920 nasceu o Mario, em março de 1923 nasceu o Francisco. Em 25 de junho nasceu o Antonio. Em julho de 1928 nasceu a Maria, a caçula, que morreu com dez anos. O aniversário da Mariinha era o mesmo da minha mãe. Minha mãe quando casou com meu pai só tinha 17 anos e meu pai tinha 50 anos. Meu pai era rico e minha mãe era pobre. O pai dela empurrou ela pra casar com um viúvo velho porque era rico. Minha mãe não sabia nem mesmo coar um café e ela aprendeu a fazer de tudo. Trabalhava muito. Meu pai ficou criando as duas famílias. Em 1914 casou o Augusto. A tia Quezinha entregou a Olímpia para meu pai, ela era mocinha. Ficou pouco tempo morando em casa. Minha mãe levava a gente para as festas em Guapé. Eram os Congados e a Semana Santa. A Olímpia ia junto. Ela ficou conhecendo o Zé Garcia. E deu casamento. Quando foi pra ela casar minha mãe quem arrumou tudo, meu pai nem ligou. Minha mãe deu muita roupa quente pra Olímpia. Na semana do casamento foi a minha mãe e a Olímpia a pé, me puseram em um cavalo grande com duas malas de roupas acompanhando as duas mulheres a pé. Eu era moleque. Passando na vargem, do Angola, perto da Jacutinga, a Olímpia escorregou e caiu em um poço de enxurrada e sujou tudo de barro. Foi preciso trocar a roupa para chegar em Guapé. Ficamos na casa da minha avó, no dia do casamento. A festa foi na casa do Zé Garcia. Deu muita cerveja. Quando ia abrindo as garrafas eu ia juntando as tampinhas. Meu pai nem foi em Guapé. Minha mãe fez tudo para a Olímpia, como se fosse filha dela. Minha mãe estimava muito os enteados. Mas até o Augusto falava que se meu pai casasse com minha mãe ele acabava com tudo que tinha. A Cassiana era muito “custosa”: minha mãe saiu de casa duas vezes por causa dela. Até que ela arrumou um casamento com o Zé Norato* de Capitólio. Mas eles brigavam muito. Sempre separavam e voltavam. Até que separada meu pai levou a mudança dela pra o Pihumy. Quando o marido dela morreu, meu tio Frederico (que morava em Pihumy) trouxe ela para vê o marido morto. Ficou a Guiomar “beata” (sem casar). Na passagem dos 50 anos ela casou com o Zé Garcia. Em 30 de maio de 1930 casou a Julieta com o Domingos Evaristo. Em 2 de setembro de 1933 casou o João Lau com a Geralda do Lindolfo. Em 24 de junho de 1938 eu casei com a Luzia. Ela morreu no dia 18 de outubro de 1939. Em 1942 casou o Mario com a Madalena do Antonio Caixito. Em junho de 1947 casou o Francisco com a Inês. No começo do ano de 1948 casou o Antonio com a Luzia. Em 24 de julho eu casei com a Aparecida do Antonio Evaristo. Em primeiro de junho de 1949, nasceu Lau, no Mundo Novo.
O capitolino José Norato ajudou no massacre dos ciganos, em 1918, como consta do livro “Capitólio em Prosa e Verso”, pagina 139, do ilustre Adil Rainier Alves que tive o prazer de conhecer, em Capitólio.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Livro do Papai - 4a. parte - ago09
Livro do Papai – parte 4 - ago 09
Este terreno que pertence ao Capitólio e a Escarpas era do município do Guapé. E antes tudo pertencia a Boa Esperança. Para ligar os terrenos dos dois lados do rio fizeram uma ponte de madeira, onde era a ponte Mello Viana. Esta ponte elles “tratavam” de ponte Branca. Na inauguração dessa ponte (a ponte de madeira – observação minha) veio uma moça de Cristaes que ficou conhecendo o meu avô, o Francisco Rodrigues de Ávila. Ella chamava Cassiana, da família Pires de Cristaes. Arrumaram ella pra casar com meu avô, porque naquele tempo não usava namorar, casavam. Logo elle fez casa na fazenda do pai delle. Era na beira do córrego que vem do Olho d´Agua, pra cima do Zé Baio. Começou a criar a família. A mais velha chamava Cota, mãe da Olímpia do José Nico, da antiga Ventania, hoje Alpinópolis. O segundo filho era meu pae, chamava Venceslau Avelino de Ávila, o terceiro filho chamava Evaristo Pires de Ávila, o quarto Mizael, o quinto José Baio, o sexto Antonio Pires de Ávila, o sétimo chamava Reginaldo Rodrigues de Ávila, tinha apelido de Dico, o oitavo chamava João Augusto de Ávila, o nono chamava Francisco Rodrigues de Ávila, tinha apelido de Chiquinho Cassiano. Todos se casaram, só ficou solteiro o Chiquinho. Meu pae casou pela primeira vez com uma prima, chamada Barbara. O sogro delle era irmão do pai delle. Chamava-se Manuel. Quando meu pae casou elle comprou um terreno perto da Jacutinga. E tirou rego d´agua, assentou mijolo, munho e fez uma casa grande e boa. Este terreno tinha muita cultura, terra de planta. Morou onze anos nesta casa. A mulher delle morreu. A Olímpia era nascida, estava novinha (Olímpia – mãe da Iolanda – idem). A tia Quezinha pegou ella pra criar. O Mizael morava onde o Tino Quitério morava. Meu pae falava que dever obrigação para os outros é pior do que dever dinheiro. Logo depois a tia Quezinha falou: “cumpadre Lau cede a fazenda pra nós e você arruma outra” Elles já eram cumpadres. Elles eram padrinhos da Olímpia. Meu pae ficou apertado porque elle tinha amor na fazenda, era uma das melhores fazendas do Guapé, mas meu pae por dever obrigação, cedeu a fazenda. O tio Mizael deu aquela fazenda do Augusto Lau, cem alqueires e lá no Mundo Novo aquele pasto de cima em troca da fazenda delle. O tio Miazel ainda voltou dois contos e quinhentos em dinheiro. Meu pae falava que este dinheiro gastou todo com inventário. E meu pai passou todos os terrenos (das duas propriedades-idem) para os filhos. Elles eram cinco: Maria Barbara, Augusto, Cassiana, Guiomar e Olímpia. Esta fazenda do Mundo Novo tinha muita terra de planta, terra boa. Antigamente o pessoal só plantava em terra de cultura porque não tinha adubo. Meu pae fez uma casa de esteio de madeira, de chão e de parede de pau a pique, barriada. A casa tinha sala, copa, dois quartos, mais uma varanda, cozinha e um quarto na varanda. Meu pae foi dos primeiros moradores do Mundo Novo. Elle mudou para essa casa e levou uma creôla velha, que foi escrava. A vó do João Pretinho, para cuidar dos meninos. Ella chamava Joaquina, eu conheci ella. Lá meu pae fez o casamento de uma filha a Maria Barbara. Casou com Salatiel Bernardes Coelho. Elle fez uma casa boa, de assoalho, no lugar da minha casinha, deu um alqueire de mato pra elle roçar e plantar café. Meu pae também roçou e plantou um alqueire de café. Em mil novecentos e dez meu pae casou com minha mãe. E começou a criar a família...............(continua)...........
Este terreno que pertence ao Capitólio e a Escarpas era do município do Guapé. E antes tudo pertencia a Boa Esperança. Para ligar os terrenos dos dois lados do rio fizeram uma ponte de madeira, onde era a ponte Mello Viana. Esta ponte elles “tratavam” de ponte Branca. Na inauguração dessa ponte (a ponte de madeira – observação minha) veio uma moça de Cristaes que ficou conhecendo o meu avô, o Francisco Rodrigues de Ávila. Ella chamava Cassiana, da família Pires de Cristaes. Arrumaram ella pra casar com meu avô, porque naquele tempo não usava namorar, casavam. Logo elle fez casa na fazenda do pai delle. Era na beira do córrego que vem do Olho d´Agua, pra cima do Zé Baio. Começou a criar a família. A mais velha chamava Cota, mãe da Olímpia do José Nico, da antiga Ventania, hoje Alpinópolis. O segundo filho era meu pae, chamava Venceslau Avelino de Ávila, o terceiro filho chamava Evaristo Pires de Ávila, o quarto Mizael, o quinto José Baio, o sexto Antonio Pires de Ávila, o sétimo chamava Reginaldo Rodrigues de Ávila, tinha apelido de Dico, o oitavo chamava João Augusto de Ávila, o nono chamava Francisco Rodrigues de Ávila, tinha apelido de Chiquinho Cassiano. Todos se casaram, só ficou solteiro o Chiquinho. Meu pae casou pela primeira vez com uma prima, chamada Barbara. O sogro delle era irmão do pai delle. Chamava-se Manuel. Quando meu pae casou elle comprou um terreno perto da Jacutinga. E tirou rego d´agua, assentou mijolo, munho e fez uma casa grande e boa. Este terreno tinha muita cultura, terra de planta. Morou onze anos nesta casa. A mulher delle morreu. A Olímpia era nascida, estava novinha (Olímpia – mãe da Iolanda – idem). A tia Quezinha pegou ella pra criar. O Mizael morava onde o Tino Quitério morava. Meu pae falava que dever obrigação para os outros é pior do que dever dinheiro. Logo depois a tia Quezinha falou: “cumpadre Lau cede a fazenda pra nós e você arruma outra” Elles já eram cumpadres. Elles eram padrinhos da Olímpia. Meu pae ficou apertado porque elle tinha amor na fazenda, era uma das melhores fazendas do Guapé, mas meu pae por dever obrigação, cedeu a fazenda. O tio Mizael deu aquela fazenda do Augusto Lau, cem alqueires e lá no Mundo Novo aquele pasto de cima em troca da fazenda delle. O tio Miazel ainda voltou dois contos e quinhentos em dinheiro. Meu pae falava que este dinheiro gastou todo com inventário. E meu pai passou todos os terrenos (das duas propriedades-idem) para os filhos. Elles eram cinco: Maria Barbara, Augusto, Cassiana, Guiomar e Olímpia. Esta fazenda do Mundo Novo tinha muita terra de planta, terra boa. Antigamente o pessoal só plantava em terra de cultura porque não tinha adubo. Meu pae fez uma casa de esteio de madeira, de chão e de parede de pau a pique, barriada. A casa tinha sala, copa, dois quartos, mais uma varanda, cozinha e um quarto na varanda. Meu pae foi dos primeiros moradores do Mundo Novo. Elle mudou para essa casa e levou uma creôla velha, que foi escrava. A vó do João Pretinho, para cuidar dos meninos. Ella chamava Joaquina, eu conheci ella. Lá meu pae fez o casamento de uma filha a Maria Barbara. Casou com Salatiel Bernardes Coelho. Elle fez uma casa boa, de assoalho, no lugar da minha casinha, deu um alqueire de mato pra elle roçar e plantar café. Meu pae também roçou e plantou um alqueire de café. Em mil novecentos e dez meu pae casou com minha mãe. E começou a criar a família...............(continua)...........
sábado, 25 de julho de 2009
Dia dos Pais - tributo ao nosso patriarca
Dentro de alguns dias será o Dia dos Pais. Para marcar mais um ano sem aquele de onde vem toda a FAMILIA AVILA, nada melhor do que um vídeo com os seus grandes momentos.
Um abraço
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terça-feira, 28 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Instituto Nina Rosa - Importante
Anexo o video institucional sobre a situação dos animais no planeta.
domingo, 19 de abril de 2009
Antes e Depois
Ola pessoal, percebi neste ultimo feriado que muitos estão se conscientizando que uma alimentação equilibrada é saúde. Um cientista americano afirmou que sub-nutridos são mais longevos que obesos! Alguns já entraram na dieta, outros estão planejando e muitos estão mais atentos à balança. Estou criando esta rubrica no intuito de incentivar os que ainda estão em dúvida. Quem sabe ajuda. Me considero autorizado a publicar as fotos de todos que fizeram o esforço e venceram, a quem desde já douos parabéns. Quem não quiser que me diga. Inauguramos com a Gabi e o Michaël. Para ampliar a foto clique sobre a mesma.
Bom feriado
Law
Bom feriado
Law
quinta-feira, 19 de março de 2009
Meu Reino Encantado
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Uma Cena Familiar
O rio nunca passará duas vezes pela mesma margem! Vivemos os momentos como se fossem os primeiros e como se fossem os últimos. Alguns eventos, quando registrados, são meros instantâneos, que no final irão compor o que chamamos de vida. O rio é o mesmo mas as margens estão sempre se sucedendo. Os momentos são únicos, saber apreciá-los é uma arte, por mais simples que possam parecer, pois são exclusivos. Como em um teatro existem palavras, existem gestos e existem silêncios, muitos silêncios.... não tenha pressa e nem se angustie se a resposta à pergunta colocada, demora a vir: importa mais "o como" fazemos de que "o que" fazemos, preste atenção no detalhe, em como nasce o gesto. Ainda que tudo isso possa lhe parecer não ter o menor sentido, valeu. Valeu porque existiu e porque foi daquele jeito. Boas lembranças. Clique abaixo para ver o vídeo, gravado em 11-1-2009.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Dieta da Sopa
Só quero ajudar. Como vocês bem sabem na Familia AVILA, todo mundo tem pelo menos 1,80mts!!!. As meninas então - copie e cole na sua barra de endereços: (http://www.youtube.com/watch?v=SWknPP5ziOA&feature=channel_page ) estão mais redondinhas. Aqui vai uma dieta MIRACULOSA, como prometi. Agora é o seguinte: se não seguir à risca não dá resultados. Não vai ficar muito bonita a minha apresnetação mas o importante é passar as informações. Portanto vou copiar e colar a seguir as duas paginas da dieta. Eu já fiz e não morri, pelo contrário perdi 3 kgs e mais importante consegui manter o peso até hoje...Clique sobre o texto e ele aparecerá maior para uma leitura confortável...Vamos ver quem perde mais peso e por quanto tempo????? Me falem depois!!! Boa sorte a todos e a todas...Law
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
1a. Corrida Familia AVILA - 2008 (Fechamento)
1ª. Corrida/Caminhada Família AVILA
Santo Antonio (Posses) – Pousada Zé Lau
A idéia foi lançada lá por meados de outubro. Desde então pudemos ir alimentando a mente das pessoas com histórias, atribuições, desafios, “provocações”. A camiseta constituiu um enorme aporte para a motivação dos participantes: o que escrever na camiseta e sobretudo qual foto colocar. Polêmica garantida. Muito bom. O envolvimento foi geral e à medida que a data se aproximava a empolgação crescia. Parece que as incertezas da meteorologia, um ou dois dias antes, colocou o pessoal ainda mais em estado de excitação. Felizmente o Guri pôde garantir no dia que o trecho, no qual ele havia passado na véspera, estava excelente.
Mas o céu continuava pendurado, às vezes até ameaçador. Mas lá vamos nós em caravana. Mal tivemos tempo de depositar nossas coisas, preparar a mesa de frutas+sucos e todos para a linha de largada: atletas, equipe de apoio. Mas antes a foto para compor a camiseta do próximo evento, tendo por pano de fundo a centenária mangueira. Agora sim, temos a foto apropriada e feita especialmente para o nosso grande evento do ano próximo.
Apesar do sol escaldante o céu em alguns pontos continuava ameaçador. Distribuídos os grupos vamos nós em caravana. O grupo todo ruidoso e empolgado. Que bom! O grupo dos 5km deveria ter a largada somente 30 minutos após a saída dos caminhantes (no mesmo ponto) mas diante da iminência da chuva saíram praticamente juntos. De dentro da igreja do Santo Antonio foi feita a foto do grupo dos 10km. Minutos de alongamento/aquecimento e foi dada a largada. O carro de apoio com motorista e cinegrafista, assistido pelo comandado pelo competente Diretor de produção Sr. Lobo já saiu registrando tudo graças a habilidade do cameraman o yanomami Raone.
Ficou tudo registrado inclusive nas lentes do Michael, como já pudemos constatar no YouTube. Isto mesmo, o mundo inteiro já tem boa parte deste evento à sua disposição.
Digna de nota foi a reunião, enquanto eram saboreadas as deliciosas frutas e os sucos revigorantes, uma vez que a empolgação era absoluta: comentários surgindo de todos os lados sobre detalhes, momentos, particularidades e experiências de cada um a respeito dessa vivência cheia de significados e de curtição para todos.
Muito gratificante observar cada um, nestes momentos de emoção, tanto pelo esforço realizado quanto pela oportunidade da partilha de sentimentos de grande significado.
Todos estão convidados a colocar aqui a sua impressão, observação a respeito deste evento.
Desde já obrigado
W. A.
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