domingo, 21 de dezembro de 2008

Livro do Papai - Transcrição - 3a. Parte -dez08


Livro do Papai - 3a. parte - dez08

(...continua com a criação do patrimônio de São Francisco, história dos nossos avós, bisavós e tataravós, a casa com escravos, a tal de Bernarda, e que riqueza de detalhes!etc etc...)

Meu pae nunca teve medo, viajava para todo lado, ia buscar gado em Goiás. Não carregava nem um canivete no bolso. Meu pae tocava muita lavoura, mas camarada nunca levou marmita. A comida era feita na hora. Eu também tinha o mesmo costume: camarada meu, era eu que tratava. Um dia um camarada levou marmita, eu faleu pra elle: você de tarde leva sua comida pois agora você vai comer comida com os outros, feita na hora. Eu tocava serviço lá no Buracão, mas o cozinheiro ia na frente. Quando os camaradas chegavam o café estava coado. Elles tomavam o café e iam para o serviço. Logo ia o almoço, meio dia ia o café com merenda. A tarde ia a janta. Mas elles trabalhavam até o sol entrar. Alguém reclamava nada. Quando a Nini nasceu, nós estávamos dividindo a fazenda do meu pae no Mundo Novo. Foi em 10-08- 1953. Deu muito serviço fazer as divisas e limpar o pasto. Eu morava mais no Mundo Novo de que em casa. Quando era tempo de apanhar o café, nós íamos de carro de boi par o Mundo Novo apanhar café e secar. O Antonio Martins ficava tomando conta da nossa casa, quando nós terminávamos a panha do café e a secagem, nós guardávamos no quarto da cazinha. E nós voltávamos para nossa fazendinha. Nos Rodrigues a viagem era de alegria porque todos estavam com saudades da nossa casa. A Aparecida do Antonio Martins sempre junto conosco, pagiando as crianças. Quando ella começou a trabalhar para nós, ella só tinha 12 anos. Saiu para casar. Ella era madrinha da Cleida, de representação. Quando o café era vendido, era transportado em carro de boi até a Jacutinga ou Guapé porque no Mundo Novo não tinha linha para ir caminhão.
Comprei a Fazenda do Olho d´Agua em 6 de setembro de 1952, de sociedade com o Francisco Lau. No mesmo ano comprei a parte do Mario Lau no Mundo Novo. Quando fez um ano, eu comprei a parte do Francisco. Em 23 de janeiro de 1956 comprei a fazendinha do José Vicente de Melo (José Rufino). A primeira compra que fiz do Evaristo, no Buracão foi em 28 de junho de 1956. Aluguei para o Mario Lau um ano. Quando venceu o aluguel eu comprei o resto do Buracão. Foi em 2 de dezembro de 1957. Queimei o terreno para plantar roça no fundo do pasto. No outro dia o fogo incendiou no pasto. Queimou o pasto todo. E mais um pedaço do pasto do Joãozinho Rodrigues, que estava alugado para o José Evaristo. Ele quis tratar contra “eu”. Foi tratar com o Dr. Fonseca. O Dr. Fonseca tirou elle de idéia. Elle mandou o João Lau me...ilegivel.. Do pasto por quarenta novilho um ano. Eu não concordei. Não paguei nada. Abri lavoura no pasto. Plantei muito. Na colheita colhi os mantimentos. Levei as vacas leiteiras, os porcos e soltei na palhada. Desnatava o leite e vendia o creme e dava o soro para os porcos, quando era tempo de plantar os porcos estavam gordos. Trazia para casa e vendia. Plantei o Buracão em 57 – 58 – 59 – 60 – 61 – 62 – 63 . Eu aluguei para o José Evaristo dois anos. Vendi 20 vacas paridas a quinze mil, bezerros, um touro por vinte cinco mil cruzeiros e aluguei o Buracão e o Olho d´Agua dois anos. A soma de um milhão e cinqüenta cruzeiros com juro de 1%, sem reforma. Mudei para o Guapé dia 31 de janeiro de 1960. Com muita chuva, uma enchente enorme. Coloquei os meninos na escola. O Lau repetia o terceiro ano. Estudou dois anos em Guapé. Fez o quarto ano em Guapé. Em janeiro de 1962 elle foi par ao Carmo do Rio Claro. Estudou quatro anos no Carmo. Elle foi para a França.
Quando venceu o aluguel das fazendas eu voltei a trabalhar na roça. E os meninos continuavam estudando em Guapé. A Cleida e a Cleri fizeram a quarta série. E foram para Passos. Entraram no Colegio Imaculada Conceição, o colégio das Irmãs. Os primeiros meses ellas moravam na casa do Mario Lau. Depois eu aluguei uma casinha na horta do João Lau. Retoquei a casinha e ellas moravaram lá. Ai a Elza do Zorino foi morar com ellas.

História antes do Guapé existir


Este terreno que hoje é a cidade de Guapé, até a barra do Rio Sapucaí com o Rio Grande, pertencia ao Bispado de São Paulo. Em 1723 houve uma lei de posses. O pessoal possiou e foi formando fazendas e povoados. O Capitão José Bernardes possiou muita terra. O Pontal, o Mundo Novo e até perto da Barra (Velha) e Santo Antonio. Elle morava ligado no terreno que elle deu para São Francisco. A mulher do Capitão José Bernardes chamava Isméria. Ella estava tecendo no tear de madeira e uma crioula, escrava, mexendo um tacho de sabão. A terra começou a tremer cada vez mais forte e o tacho de sabão virou no fogo entornando tudo. A Ismeria ficou apavorada e com muito medo. Assim, prometeu se não houvesse nada ella ia dar um terreno para São Francisco e fazer uma capela para a imagem. O tremor foi aplacando até que acabou de tudo. Mas veio uma chuva enorme. As enxurradas desciam pela estrada do Pontal. Devia ser o morro do Guapé, onde a gente passava. Assim diziam os livros antigos, porque tudo que escrevi não é tirado da cabeça, é tirado dos livros antigos. Felisberto Arruda deu mais um pedaço de terra para inteirar o patrimônio. E mediram o terreno e fizeram uma demarcação. Eram mais ou menos dez alqueires. Fizeram a capela, colocaram a imagem de S. Francisco. O padre vinha de Nossa Senhora das Dores, celebrava a missa de vez em quando. Foi formando o povoado. Até parecer arraial. Este arraial passou a pertencer a Nossa Senhora das Dores de Boa Esperança. Nas águas do ribeirão tinha muito daquela planta que se chamava aguapé. Então puseram o nome do Arraial de Aguapé do rio Grande. Tudo que escrevi é tirado do livro antigo do meu avô.

Chegada dos Ávila em Guapé

Naquela época elle (meu bisavô) saiu da Espanha, em quatro irmãos, para o Brasil. Um chamava José Rodrigues de Ávila. Elle ficou trabalhando na fazenda. Os outros três não sei o nome delles. Elles se espalharam pelo Brasil, foram para o lado de Belo Horizonte, um para o Nordeste. Toda pessoa que tem sobrenome Avila no Brasil é descendente destes quatro homens. Este José Rodrigues de Ávila(meu bisavô) vivia trabalhando nas fazendas. O Capitão José Bernardes não tinha família, só tinha uma filha adotiva que se chamava Conceição. Naquele tempo não usava namorar. Arrumaram o José Rodrigues de Ávila para casar com essa moça, Conceição. O Capitão José Bernardes dotou ella com muita fazenda no Pontal, até perto da Barra, Santo Antonio e Mundo Novo. Elle fez uma casa perto do Santo Antonio. Lá se chamava Campo do Meio. É onde morava o Augusto Lau. Esta casa era grande e era de chão, esteio de pau e parede de dezoito palmos de altura. Lá tinha quartos para fechar os escravos. Era barreada com barro e ripa de palmito. Madeira toda de qualidade. O Augusto Lau morou nela. Eu conheci esta casa. O José Rodrigues de Ávila criou a família nesta casa. Tinha muitos filhos. O Augusto Lau era meu irmão parte de pai. Era bisneto do José Rodrigues de Ávila. O Augusto Lau guardava milho no quarto que era de escravos. Um outro quarto virou chiqueiro de porcos. Nas paredes tinham aquelas cabaças de Apiaí(abelha brava). Havia também um oratório de cedro muito bem feito. Cabia uma pessoa em pé dentro delle. Tinha prateleiras para pôr os santos. Tinha um mijolo perto da porta da cozinha e mais embaixo o moinho. Havia muita fruteira(jabuticabeira) na horta.
Na família do José Rodrigues de Ávila só havia uma filha mulher, que se chamava Bernarda. Esta eu conheci já caducando. O meu avô se chamava Francisco Rodrigues de Ávila. Os outros filhos se chamavam Filiciço (Felissicimo ?), pai da família dos “Ciços”. O outro se chamava Alberto, era pai da Tiluca do José Baio. Outro se chamava Aleixo, pai da Batista do Varistão, elles eram primos (avós da mamãe) O outro se chamava João Rodrigues e era solteiro e morava junto com o Aleixo.
O Aleixo vinha trazendo um carro de milho do Mundo Novo e estava em pé no cabeçalho do carro. Descendo a Capoeira Comprida caiu na frente da roda do carro e morreu na hora. O candieiro pôs elle em cima do carro de milho e chegou em casa com elle morto. A mulher delle se chamava Dutra, a mãe da Batista. Passado um tempo a Dutra casou-se com o João Rodrigues. Elles criaram umas filhas. Elles eram cunhados de um outro filho do José Rodrigues que se chamava Manoel. Foi o primeiro sogro do meu pae. O outro filho do José Rodrigues se chamava Ozéia e era bisavô da família do mudinho do campo de aviação.
O José Rodrigues não deixava os filhos saírem de casa nem aos domingos. Lá na Cava, onde morava os Braga tinha um fazendeiro antes dos Braga. Havia uma tropa para amançar. Elle arrumou um peão para amançar a tropa. O peão montava no burro e caia, montava e caía. Falou para o fazendeiro: lá no Jose Rodrigues tem um moço que podia amançar estes burros. Ele mandou o camarada lá. Este peão era o nosso avô Francisco Rodrigues de Ávila. Elle falou para o camarada: se o velho for pra Guapé eu vou lá montar nos burros. O velho foi pra Guapé e elle foi chegando. Lá veio a tropa para o curral. Elle pegou o mais bravo, arreou e montou. O burro começou a saltar. Virou peão. Continuou vindo todos os domingos até amançar toda a tropa.

Bernarda e Chico Gordo

O José Rodrigues era muito importante em Guapé. Elle tinha uma filha que se chamava Bernarda. Ella casou-se com o Chico Gordo, homem importante e bravo. Tinha umas festas no arraial, novena da coroação de Nossa Senhora. No fim da reza tinha leilão. No primeiro dia corou a filha. Chico Gordo não soltou foguete. Elle falou: a festa vai ser de economia, não tem fogos. No outro dia corou a filha de outro homem. Tinha um carro de milho perto da porta da Igreja para ser leiloado. Na hora da coroação soltaram foguetes Quando o foguete subiu o Chico Gordo, foi no carro de milho tirou um fueiro, e disse: quero ver quem vai soltar mais foguete. A festa vai acabar hoje. E acabou a festa. Ninguém falou mais nada.
Elle plantou um abacaxizal perto da estrada que ia para a Jacutinga. O pessoal estava roubando abacaxis. Um dia elle chamou um camarada, que era preto, se chamava Tobias e era compradre delle. Levava um laço...ilegivel..O Vitor Emerenciano e o Joaquim, pae do Antonio Martins estava indo embora. O Vitor Emerenciano chamou o Joaquim Martins: vamos apanhar abacaxis e o Joaquim Martins disse: não eu te espero lá na frente, se tiver muitos, você leva um pra mim. O Vitor Emerenciano foi, entrou no abacaxizal e foi apanhando, deixando as mudas para fora para voltar e apanhar. Voltou foi tirando as mudas e foi parar nos pés do Chico Gordo. Elle saiu da moita e apontou a espingarda pra elle e falou: amarra elle compadre Tobias. O homem tremia de medo de morrer. Não fez nada. O Tobias amarrou elle no rabo da mula. Puxa compadre Tobias. Atrelaram os abacaxis com as mudas todas. Pôs nas costas (cacunda) delle. E o Chico Gordo disse: puxa compadre Tobias. Elle tem que levar os abacaxis lá em Guapé. Ia saindo e encontraram o Joaquim Bernardes, pae do Manoel Bernardes e do Lindolfo. Elle com sua mulher, que se chamava Guilhermina. O Joaquim Bernardes pediu para o Chico soltá-lo. O Chico disse: não, puxa compadre Tobias. A mulher pediu: solta elle...ilegivel. O Chico Gordo disse: solta Tobias..ilegivel.. Elle obedeceu o pedido da mulher. Não obedeceu o pedido do marido. Elles tiraram as mudas de abacaxi e levaram os abacaxis para casa. Meu pae contava que as mudas de abacaxi ficaram muito tempo na estrada. Este Chico Gordo, casado com a Bernarda, filha de José Rodrigues de Ávila era sogro do Tio Mizael.
Esta mulher eu conheci ella quando moramos com o Jucão, pae do Lazinho Ávila.
...........continua..........

11 comentários:

Anônimo disse...

incrivel os detalhes das historias
melhor que muitos livros por ai
mt bom!!!
bjss

W. AVILA disse...

Obrigado cara Mana por me dar a oportunidade de comentar sobre os escritos do Papai. É um prazer enorme, a medida que vou transcrevendo, ir descobrindo os tesouros que existem em cada cena. Tenho o privilégio de conhecer, ter visto, ter pisado em cada palmo destes lugares que são descritos. Você tem razão: melhor que muitos escritos por aí. Na precisão das imagens, na rapidez do texto, na sequencia das imagens descritas. Eu vejo direitinho a mulher do Manuel Bernardes se escafurdando até o pescoço na lama, da privada, até ser socorrida por 5 homens. A mulher pesava mais de 100kgs! (Eu me lembro de uma festa do Manuel Bernardes em Guapé, onde foi citado que ele tinha 96 netos e bis-netos). O Chico Gordo é outra figura, certament emuito melhor que todas as "Favoritas" por aí. Melhor em cores e sabores: visualisem o tal homem puxando(era o cumpadre Tobias que o fazia) o coitado do pelo pescoço, atrás d eum burro, por ter roubado os abacaxis do tal Chico Gordo. O Chico Gordo é muito melhor que o tal de Dr. Gonçalo. É ou não é? Claro que é melhor porque nós conhecemos o pai do Antonio Martins, que, inteligente falou: eu vou te esperar lá na frente, se conseguir muitos me dá um abacaxi! E o coitado se danou quando levantou os olhos e estava de frente par ao tal de Chico Gordo, marida da nossa parenta Bernarda. Pra que ler/estudar Dona Flor e seus dois maridos, se temos a nossa Bernarda? O tio Augusto, que gostava da mamãe, quando a parteira disse qeu havia nascido a 6a.filha(acho que ela é viva ainda) falou: não quero mais mulher, joga lá no chiqueiro pros porcos comerem! Beijos abraços Law.

Suzana Ávila Pimenta de Miranda disse...

Foi muito bom encontrar este blog.Sou da família Ávila de Alpinópolis,MG, filha de Augusta Ávila de Moraes.Minha mãe era de Aguapé(hoje Guapé)e filha de Ursulina Maria de Ávila(filha de Ana Bernardina e major João Gonçalves), e Antenor Gonçalves de Moraes.A Ursulina-vovó Sulica (minha bisavó)- tinha 1 única irmã-Raquel e dizem que ela era lindissima.Gostaria de saber onde estão os descendentes dela-da Raquel.Minha mãe Augusta tem 93 anos e conta muitos casos e ela é curiosa para saber dos descendentes da Raquel.Alguém poderia me ajudar?
Agradeço-lhes muito por essa informação.
Abs.
Suzana Ávila

W. AVILA disse...

Ola Suzana Ávila. Uma coincidência pois nossa vó materna, esposa do Antonio Evaristo, do Pontal tambem se chamava Raquel. Não pode ser a mesma pois a nossa vó tinha muitas irmãs. Sei que temos uma parenta em Alpinópolis, que meu pai(Zé Lau) há alguns anos esteve visitando, só não me recordo o nome. Dê mais detalhes sobre os seus parentes, tenho quase certeza que temos parentesco pois todos os Avila de Guapé são nossos parentes. Sulica não me é nem um pouco estranho!!!Pode escrever direto no meu email: avila_neto@yahoo.com.br - moro em Campinas SP.
Abraços
Wenceslau Avila

Marcio Avila disse...

Meu nome é Marcio Luiz de Avila ,filho de Mario luiz de Avila ,neto de José Rodruigues de Avila e Ana Lina de Avila

avila disse...

Olá Marcio boa noite
Agradeço pela visita e pelo recado. Gostaria que me informasse onde vc mora? José Rodrigues de Avila é um de nossos ancestrais mas penso que não é o mesmo. Entre no site My heritage - famila avila e la tem a arvore genealogica. Em moro em Campinas mas sou de Guapé.abraços.

Márcio de Ávila Rodrigues disse...

Gostaria de saber sobre a fonte originária da informação de que "todos os Ávila do Brasil descendem desses 4 homens", incluindo o avô do relatante. Pesquiso a família Ávila em Serro, Conceição do Mato Dentro e Diamantina e tenho notícia da existência de pessoas com este sobrenome há 300 anos atrás. Lanço dados de genealogia no site www.geneaminas.com.br.

Dephaula disse...

Gostaria de saber mais sobre os Rodrigues. Sou filho de Maria José Rodrigues, que é filha de Teodoro Rodrigues, que não conheci, mas eles são de Gonçalves mg.

Julieta disse...

Ola, Suzana.

Sou Elisa, neta de Aparecida Pereira de Faria, filha da Olivia de Carvalho Moraes, que é filha da Ursulina Maria de Avila. Gostaria muito de conhecer mais sobre nossa familia. Estou pesquisando nossos antepassados e sempre quis conhecer a historia. Este blog é muito interessante, cheio de histórias e lendo pude imaginar exatamente as cenas. Ainda mais que descendo do "Chico Gordo", que figura!!!
Abraços em todos
Meu e-mail é elisacoms@gmail.com

Suzana Ávila Pimenta de Miranda disse...

Olá.Elisa.A tia Olivia era irmã de minha mãe-Augusta Ávila de Moraes,falecida em 2009.Ano passado mamãe faria 100 anos e fizemos 1 grande festa com lançamento de 1 livro escrito por todos nós-cada 1 dos 11 filhos contou sua historia com ela.
Que ótimo este blog!
Abraços a todos.
Meu e-mail:suzana.pimenta@gmail.com

Julieta disse...

Olá, você tem parentesco com Sr Jose Rodrigues de Avila? Sou descendente dele e Conceição!
Meu e-mail elisacoms@gmail.com
Obrigada

Elisa